Nome Cientifico: Pleurodeles
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Salamandra-de-costelas-salientes |
Descrição:
Adulto
A
Salamandra de costelas salientes é o maior urodelo da península ibérica,
podendo atingir os 300 mm, porem, normalmente o seu comprimento varia entre os
150 a 250 mm.
A cabeça é larga e arredondada e os olhos são pequenos e proeminentes.
O dorso apresenta uma coloração cinzenta, esverdeada ou acastanhada, sendo visível nas zonas laterais uma fileira de sete a nove protuberâncias alaranjadas coincidentes com os extremos das costelas. Ventre claro com tons amarelos, esbranquiçados, alaranjados ou acinzentados.Cauda achatada lateralmente, com uma pequena crista.
A cabeça é larga e arredondada e os olhos são pequenos e proeminentes.
O dorso apresenta uma coloração cinzenta, esverdeada ou acastanhada, sendo visível nas zonas laterais uma fileira de sete a nove protuberâncias alaranjadas coincidentes com os extremos das costelas. Ventre claro com tons amarelos, esbranquiçados, alaranjados ou acinzentados.Cauda achatada lateralmente, com uma pequena crista.
Larva
As
larvas apresentam um comprimento total de 70-75 mm. Corpo cilíndrico mais alto
do que largo e cabeça larga, com olhos pequenos.Membros e dedos finos e cauda
achatada lateralmente com terminação arredondada.As
brânquias externas são bem desenvolvidas e os filamentos branquiais amarelados
ou esverdeados com reflexos metálicos. Crista dorsal inicia-se na região das
brânquias e é mais alta no começo, tornando-se progressivamente mais pequena na
ponta com terminação arredondada.As
larvas recém-eclodidas são pouco pigmentadas, mas à medida que vão crescendo
adquirem uma coloração escura, tons oliváceos ou acastanhados, com manchas
negras distribuída irregularmente no corpo e na cauda.
Reprodução
A
época reprodutiva varia entre Setembro e Julho consoante a região geográfica.
O acasalamento ocorre dentro de água após um cortejamento (o macho nada para de baixo da fêmea e agarra os seus membros dianteiros, podendo manter essa posição durante meia hora). Antes de depositar o espermatóforo, o macho liberta uma das patas da fêmea e contorce-se ate conseguir o contacto entre as cloacas. Após alguns dias a fêmea deposita entre 150 a 800 ovos em massas de 9 a 20 unidades em plantas aquáticas, pedras ou no fundo dos charcos. A eclosão das larvas ocorre entre 10 a 15 dias, mantendo-se dentro de água durante quatro meses. A longevidade da salamandra de costas saliente ultrapassa os 10 anos, podendo atingir em cativeiro os 20 anos.
O acasalamento ocorre dentro de água após um cortejamento (o macho nada para de baixo da fêmea e agarra os seus membros dianteiros, podendo manter essa posição durante meia hora). Antes de depositar o espermatóforo, o macho liberta uma das patas da fêmea e contorce-se ate conseguir o contacto entre as cloacas. Após alguns dias a fêmea deposita entre 150 a 800 ovos em massas de 9 a 20 unidades em plantas aquáticas, pedras ou no fundo dos charcos. A eclosão das larvas ocorre entre 10 a 15 dias, mantendo-se dentro de água durante quatro meses. A longevidade da salamandra de costas saliente ultrapassa os 10 anos, podendo atingir em cativeiro os 20 anos.
Actividade
A
sua actividade é predominantemente nocturna ou crepuscular, durante o dia
permanecem nas zonas mais fundas do charcos, vindo a superfície para respirar.
Podem passar por períodos de inactividade durante os meses mais frios, enquanto
que num clima ameno podem permanecer todo o ano na água.
Alimentação
Esta
espécie para capturar as suas presas utiliza essencialmente o olfacto.
Os adultos alimentam-se de larvas de insectos, crustáceos, larvas de anfíbios, animais aquáticos mortos, pequenos peixes e tritões. As larvas alimentam-se de pequenos insectos aquáticos e crustáceos.
Os adultos alimentam-se de larvas de insectos, crustáceos, larvas de anfíbios, animais aquáticos mortos, pequenos peixes e tritões. As larvas alimentam-se de pequenos insectos aquáticos e crustáceos.
Habitat
Habita
em regiões de clima seco e quente, em zonas de baixa e media altitude, desde o
nível do mar até sensivelmente aos 900 m sobretudo em massas de água parada ou
pouca corrente como charcos, poços, lagoas, tanques, represas e remansos de
rios. Consegue suportar níveis moderados de contaminação da água.
Distribuição Global
Esta
espécie ocupa os dois terços meridionais da Península Ibérica e o Noroeste de
Marrocos. As populações são muito mais abundantes a Sul e no Ocidente
peninsular, sendo mais raro a sua existência no Leste e no Norte
(Montori&Herreo, 2004).
Distribuição Nacional
Ocorre
na metade meridional no qual é bastante abundante e estende-se pelo litoral
norte e pelas zonas mais continentais do interior. Foram encontradas exemplares
desde o nível do mar até aos 900 m, embora parte das observações si situe abaixo
dos 500 m.
Curiosidades
Para
se defender dos predadores pode arquear o corpo, tornando salientes as suas
protuberâncias costais que libertam substancias tóxicas
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